sexta-feira, 23 de novembro de 2007

A Alma da Culinária

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Dizer que o molho é muito importante em uma receita é "chover no molhado", é clichê, mas é óbvio. O que seria da culinária italiana sem os molhos de tomate? E da francesa sem os molhos brancos, bernaises e bechameis? E da americana sem o ketchup?

A postagem de hoje vai ter alguns molhos que não são tão essenciais, mas que realmente dão alma nova aos pratos. Lembro-me bem do capricho e do carinho com que seu Felix, um velhinho argentino, me passou a fórmula do vinagrete que regava seu churrasco pampaneiro.

E o molho pesto. A primeira vez que comi macarrão com pesto foi em Tirrênia. Foi uma agradável surpresa, e, é uma receita que fui fazendo com o paladar, se é que vocês me entendem: vai isso, um pouco daquilo, é, é isso mesmo. Depois, em casa, vi algumas receitas e a memória palatal fez com que eu conseguisse algo bem perto daquela italiana.

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Molho do Felix

Ingredientes

1 copo de vinagre branco
1 copo de azeite/óleo,meio a meio
2 c. de café de pimenta do reino
1 maço de manjericão
1 maço de salsinha
orégano
2 dentes de alho
2 folhas grandes de louro
1 c. de café de sal

Modo de fazer

Pique bem miudinho o manjericão e a salsa.
Corte o alho em pedaços grandes
Misture bem todos os ingredientes e coloque-os em vidros muito bem lavados e bem secos.
Como esta receita, diferente das demais receitas de molho para churrasco, não tem cebola, e portanto, quase não tem água, ela tem uma duração, na geladeira, muito maior e permanece sempre saborosa.
O molho do Felix é perfeito para ser servido com qualquer tipo de carne, não só com churrasco.

Molho Pesto

Ingredientes

3 dentes pequenos de alho
1 c. de chá de sal
1 xícara de manjericão fresco
2 c. de sopa de pinoles. Podem ser nozes ou amêndoas sem pele. Um gastrônomo italiano me contou que faz com castanha de caju; não experimentei.
100gr. de pecorino ou parmesão ralado
1/2 xícara de azeite
pimenta do reino à gosto

Modo de Fazer

Bata tudo no liquidificador.
Não vai ao fogo. Mistura-se à massa bem quente.
Esta receita é bastante para 500gr de macarrão, de preferência espaguete.

Dica: para retirar a pele da amêndoa - ferva um pouco de água. Quando começar a fervura, apague o fogo e coloque as amêndoas por 2 ou 3 minutos. A pele sairá com uma simples pressão dos dedos.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Delícias Calóricas

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Vou postar hoje duas receitas que são ótimas porém que só faço no natal. Por que? Porque engordam... engordam... São elas: bolinho de bacalhau e rabanadas.
Na verdade, quem prepara os bolinhos de bacalhau é a querida dona Hilda, tão querida que me deu a receita. É receita portuguesa, trasmontana, simples e deliciosa.

A rabanada aprendi com o livro Dona Benta, aliás, Comer Bem onde é chamada de Fatias Douradas. Fiz algumas modificações, motivadas pela minha experiência e pelo fato de que não se encontra mais um pão de duzentos réis. È uma edição de 1942. Um tesouro.

Bolinho de Bacalhau

Ingredientes

1/2k de bacalhau
1k de batata
2 ovos inteiros
2 gemas
salsa e cebolinha
Óleo de milho para a fritura

Modo de Fazer

Deixe o bacalhau de molho, de véspera.
Dê uma pré-cozida e retire a pele e as espinhas. Cozinhe as batatas junto com o bacalhau já limpo. Amasse as batatas e desfaça o bacalhau com as mãos. Junte os ovos, as gemas e o cheiro verde. Faça os bolinhos, carinhosamente, e frite-os.
Tire do óleo e coloque em bastante papel toalha para secá-los. Naturalmente, eles são deliciosos quando quentes mas, amanhã e depois de amanhã, se sobrarem, continuarão deliciosos.

Fatias Douradas (Rabanada)

Modo de Fazer

Cortar um filão para rabanada (no fim do ano são encontrados nas padarias) amanhecido, de preferência por dois dias, em fatias de um dedo de espessura.
Bata 3 claras na batedeira em ponto de suspiro. Junte as gemas e bata mais um pouco.
Passe as fatias de pão em leite adoçado à gosto.
Pegue com um garfo a espuma dos ovos e passe nos dois lados da fatia embebida no leite.
Frite em óleo de milho e seque bem com papel toalha.
Disponha em um prato e vá polvilhando com açúcar e canela a medida que vá fritando.

Isso de passar a espuma dos ovos com um garfo é invenção minha.
O livro manda passar as fatias pelos ovos mas, à medida que você faz isso, os ovos vão perdendo a textura de espuma e o pão fica muito úmido o que faz que embebam muito óleo durante a fritura.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Sopas

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Antes de mais nada, quero responder ao comentário da Ge sobre a carne da sopa da postagem de 13/11. É que eu sou meio atrapalhada mesmo, querida. A carne de sopa que entra nas receitas croquetes e salada de carne é a carne do dia 7/11, quando eu dei a receita da sopa de knoedel.
Vou aproveitar para dar uma receita de caldo de sopa simplificada, mas que é tão boa quanto:

Coloque em 1 litro de água fria dois cubinhos de caldo de carne knorr. Antes de levar a panela ao fogo, de preferência panela de pressão, junte 1/2k de carne - patinho ou coxão mole
1/2 cebola média
1 talo de salsão
1 cenoura
1 tomate

Leve ao fogo até que a carne esteja bem macia, o que, na panela de pressão leva um pouco mais de 1/2 hora. Passe, então, pela peneira e reserve a carne (é essa aí, Ge). Com esse caldo pode-se fazer as sopas mais variadas, e aqui vai mais uma deliciosa.

Sopa de Cebola à Moda Francesa

O complicador desta receita é que se precisa de combuquinhas individuais, aquelas de barro que se encontram nos restaurantes, aqui no Brasil para servir feijoada.

Ingredientes para 6 cumbuquinhas

1 1/2 litro de caldo de carne
4 cebolas grandes
300gr de queijo gruyère fresco
12 fatias de pão portugues amanhecido
azeite, pimenta do reino, uma pitada de sal
queijo parmesão ralado

É necessário se testar o sal do caldo e corrigí-lo se fôr necessário. Não podemos nos esquecer, no entanto, que vamos usar queijo na receita.

Modo de fazer

Levam-se as cebolas, cortadas em rodelas, ao fogo para "suar" numa panela com azeite, uma pitada de sal e pimenta do reino.
Em cada cumbuca se arruma:
1 fatia de pão português
1 fatia de queijo gruyère
um bom punhado das cebolas
1 copo / 250ml do caldo de sopa
1 fatia de pão
1 fatia de queijo gruyère
queijo parmesão ralado

Leva-se ao forno quente até que o queijo derreta.
Recomendo esperar 10 minutos antes de servir, pois... é de queimar a língua.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Delícias Napolitanas

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Pasteisinhos de Natal

Ingredientes para a massa

1 xícara de azeite
1 xícara de vinho branco
farinha de trigo até dar ponto de abrir

Recheio

200gr de nozes
100gr de castanha do Pará
2 vidros pequenos de geléia de uva (Cica ou Superbom)
3 colheres de sopa de chocolate em pó
farinha de rosca de dois pãesinhos

Modo de fazer - recheio

Passe as nozes e as castanhas do Pará no liquidificador ou processador, para fazer uma farinha.
Misture essa farinha aos outros ingredientes e leve ao fogo, mexendo sempre, até dar ponto de enrolar. Não deve ficar muito seco, pois quando frio endurece bastaste.

Prepare a massa.
Faça os pasteis, pequenos. Leve-os ao forno.
Os pasteisinhos não devem pegar cor, deve-se tirá-los do forno ainda brancos.
Depois de frios, corte-os pela metade e passe por açúcar.

Dica

Como dezembro é verão e geralmente quente, deve-se preparar a massa e guardá-la na geladeira enquanto se faz o recheio para evitar que ela fique oleosa e difícil de trabalhar.

domingo, 11 de novembro de 2007

E a Carne da Sopa?

A carne com a qual se fez o caldo da sopa deve ser aproveitada para fazer , por exemplo croquetes de carne ou salada.

Croquetes de Carne

Para se fazer croquetes, use a carne da sopa moída e a mesma quantidade de carne fresca, dita verde, também moída.
Frite bem a carne fresca, com cebola e alho, adicione sal e pimenta. Junte um pouco de molho de tomate, de caixinha. Misture a carne de sopa moída, mexa bem e deixe por alguns minutos em fogo baixo.
Em um copo, misture bem: uma gema. uma colher de farinha de trigo, e leite até encher o copo. Junte essa mistura à carne e mexa com cuidado em fogo baixo, até que a carne fique bem cremosa, no ponto de enrolar. Tire do fogo, faça os croquetes, passe em ovo batido e farinha de rosca. Frite e sirva quentinhos.

Salada de Carne

Modo de fazer

Desfie a carne e tempere com:
cebola em fatias finas, tirinhas finas de pimentão, um pouco de mostarda, azeite e vinagre na proporção de 3 x 1, sal à gosto e salsa picada.

Para servir junto com a salada de carne, ou mesmo misturada com ela, é muito bom preparar uma salade de grãos, como de feijão branco, de soja, ou de grão de bico:

Cozinhe os grãos até que fiquem muito macios. Por serem servidos frios, devem ficar mais macios do que se formos prepará-los quentes.
Numa saladeira, tempere os grãos, ainda quentes, com sal, azeite, vinagre e pimenta
do reino ou dedo de moça picadinha.
Depois de fria a salada, junte a ela dois ou três tomates, sem sementes
um punhado de salsinha picada
cebola em fatias fina
orégano e alcaparras

Corrija o sal e adicione mais um pouco de azeite e vinagre.

Dica importante

Quando se prepara soja, seja como salada ou de qualquer outra forma, deve-se deixá-la de molho,por 1 hora ou mais, trocando de água uma duas ou três vezes.

Põe-se a soja para cozinhar, de preferência em panela de pressão; deixa-se pegar pressão, troca-se a água por água fria e, de novo, leva-se ao fogo até que esteja macia.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Docinhos Italianos

São docinhos feitos apenas para o natal, na tradição calabresa e napolitana. Porque são trabalhosos? Deve ser.

Turdido

Em um dicionário de italiano não se encontra o significado de Turdido, e até mesmo as veneráveis anciãs descendentes italianas, das quais eu peguei a receita, não lembram mais se esse nome tem um significado.

Uma coisa que me chamou a atenção, desde a primeira vez que eu preparei os turdidos, foi sua simplicidade e sua "elementaridade" . São feitos com os alimentos primeiros e primordiais do homem: trigo, vinho, azeite e mel. Não são primitivos, no entanto; seriam mais simbólicos, como um maná.

Ingredientes

1 vidro pequeno de mel
1 copo de azeite (eu, na verdade uso 1/2 copo de azeite e meio copo de óleo de milho ou de canola. Isso porque o gosto do azeite pode ser enjoativo)
1 copo de vinho tinto seco
farinha de trigo até dar ponto para enrolar como nhoque.

Modo de fazer

Ferva o azeite com o vinho.
Depois de frio, adicione a farinha, faça pequenos nhoques e passe-os pelo ralador de queijo, fazendo uma concavidade com o dedo. Esse jeito de fazer os turdidos é para que aumente a superfície que ficará em contato com o mel.
Para manuseá-los melhor, envolva-os com um pouco de farinha de trigo.

Ferva o mel com meio vidro (o do mel) de água.

Frite os turdidos até que fiquem bem dourados. Logo que tirar da frigideira, jogue-os no mel, misturando delicadamente.

Os turdidos ficam mais saborosos e mais macios, desmanchando-se na boca, no dia seguinte.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

O Pão Nosso de Anteontem

Jogar pão fora é pecado, principalmente porque ele pode se multiplicar e se transformar em delícias que alimentam o pecado da gula.

Para dar testemunho das minhas palavras darei hoje duas receita: sopa de knoedel e pudim de pão.


Sopa de knoedel

Knoedel é uma especialidade austríaca. São bolas de pão que se cozinham no caldo de sopa. Podem ser servidas como sopa ou como acompanhamento de chucrute.

Ingredientes para o caldo de sopa:

2 litros de água
1/2k de carne - patinho ou coxão mole
1 cebola média
1 dente de alho
1 talo grande de salsão
1 cenoura
2 tomates
sal

Modo de fazer

Corte a carne, sem gordura, em cubos grandes. Coloque todos os ingredientes na água fria, numa panela de pressão. Deixe cozinhar por 45 minutos. Depois de pronto, passe pela peneira e reserve a carne.


Ingredientes para o knoedel

6 pãesinhos amanhecidos. Melhor que amanhecidos são os pães bem duros, de uma semana, por exemplo.
2 x. de chá de leite
sal
cebola
2 c. de sopa de manteiga
2 ovos
salsinha
farinha de trigo para dar ponto de enrolar (o mínimo possível)
bacon e salame em cubinhos

Modo de fazer

Corte o pão em fatias finas e regue com o leite quente com sal.
Doure a cebola na manteiga, pique a salsinha e ponha tudo sobre o pão embebido.
Acrescente os ovos, ligeiramente batidos e farinha de trigo.
Ponha a farinha aos poucos para não deixar que a massa fique pesada. Adicione o bacon e o salame, e amasse cuidadosamente com as mãos.
Faça bolas, do tamanho de bolas de ping-pong, umedecendo as mãos e coloque-as no caldo de sopa fervendo. Diminua o fogo. Depois de mais ou menos 15 min. as bolas deverão boiar. Estarão prontas para servir.

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Pudim de Pão

Ingredientes

6 ou 7 pãesinhos amanhecidos
1/2 l. de leite
5 ovos
1 cálice de vinho do Porto
1 c. de sopa de manteiga
100 gr de passas
açúcar à gosto
3 cravos da índia
1 c. de café de canela em pó
uma raspadinha de noz-moscada

modo de fazer

Embeba os páes picadinhos no leite fervente.
Adicione os outros ingredientes. Misture bem e asse em uma forma bem untada com manteiga.

sábado, 3 de novembro de 2007

Mais Um Pouco De Natal

Hoje falei com a Ge pelo skipe. Ela cortou um pouco o cabelo. Está linda.

Perguntei se ela achava interessante eu levar, para ela e para seus amigos, bombons sonho-de-valsa. Sim, sim, sim, ela respondeu, salivando.
Como pode, eu disse, você, vizinha dos chocolates belgicanos, ter tanta vontade de comer sonho-de-valsa? - Não existe igual, disse ela.
Se meu blog fosse lido por mais de cinco pessoas, eu cobraria da Lacta pelo marketing.

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A receita de hoje é:

Grispelli

Os grispelli são feitos com a mesma massa da pizzela
Abra a massa, mais fina do que para a pizzela.
Corte retangulinhos de mais ou menos 2cm por 3cm.
Coloque sobre eles o recheio que quizer, como alice, pedacinhos de azeitona preta, queijo roqueford ou outro queijo forte qualquer, etc.
Dobre ao comprido (me explico bem?) e torça como parafuso. Aperte as pontas para não desenrolarem.
Outra forma de se fazer os grispelli, seria pegar uma bolinha de massa, do tamanho de bola de gude, abrir com os dedos, colocar no meio o recheio e torcer, formando uns bastõesinhos.
Frite e sirva. Humm! agora quem está com água na boca sou eu!

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

menu de natal

Reunir minha família é sem dúvida o maior prazer que tenho na vida. Esse sentimento me remete à infância, quando a família para mim era uma coisa tão natural, que eu chegava a não dar muito valor. O natal, no entanto, era uma epifania. Era quando eu sentia a família. Era bem diferente dos natais de hoje, e longe de mim ser saudosista. Era simples, quase poético, com meu pai arrumando a árvore em segredo, no dia 24, com aqueles enfeites que para mim eram jóias, e com alguns dos quais eu ainda enfeito a nossa árvore. Presentes? Eram poucos, não a orgia de agora, mas amados. A ceia também não era lá essas coisas. Frugal, como eram naturalmente meus pais, mas deliciosa e com sabores e cheiros que simbolizavam a data, e simbolizam até hoje. Daquele tempo é o pão de nozes, a rabanada e as castanhas cozidas com açúcar e erva-doce. Hummm!

Quando conheci a família do Bi, um mundo gastronômico foi-me apresentado. Na época do natal, Dona Thereza, tia Maria, tia Madalena, dona Isabel e a Teresinha passavam dias preparando pratos e mais pratos tradicionais maravilhosos. Eu brinco dizendo que são pratos de povo subdesenvolvido (o! brincadeira maldosa!) porque são bastante trabalhosos, de pessoas que têm tempo a "perder", mas todos os anos, agora, eu perco tempo fazendo essas mesmas receitas e, ai de mim se não as fizer.

Sufritto de cabrito, pizzela, grispelli, roseta, turdido, pastelzinho de natal, e, aí, eu juntei a tudo isso o pão de nozes, as castanhas, e, novidade!! comecei a preparar tender made, e perú assado , os dois pratos rodeados de guarnições e mais guarnições. É A festa.

Quem matava o cabrito era seu Luis, pai da Teresinha. Quem limpava todos os miúdos, refogava, e enchia as tripas do pobre animal era o tio Silvio. O know-how desse manjar se perdeu no tempo e lá ficará.

As rosetas eram feitas por tia Madalena. Eram uma massa com ovos, uma espécie de massa de pastel, que era enrolada como uma rosa, fritada e embebida com mel. Boa, mas nunca me sobrou tempo para fazer as rosetas. Até hoje, às vezes, no fim do ano eu saboreio as rosetas da Yolanda, herdeira de tia Madalena.

Hoje vou dar a receita da pizzela.

Pizzela

Ingredientes do molho:

8 ou nove tomates grandes
1 cebola média
1 dente de alho
orégano, sal.
óleo de milho
100gr de alice, de preferência espanhol

Aqueça o óleo numa panela,junte o tomate picado, a cebola e o alho. Ponha uma pitada pequena de sal e um pouco de orégano. Adicione 1/2 copo de água e deixe ferver até o tomate se desfazer.
Passe pela peneira, junte o alice e mexa bem. Deixe ferver um pouco para o alice se desmanchar.

Ingredientes da massa:
Para mais ou menos 40 pizzelas

1c. de café de açúcar
1 tablete de fermento fleishmann
1/2 xícara de leite morno para dissolver o fermento
1 copo de leite
1 xícara de café de azeite
1 ovo
sal
farinha de trigo

Dissolva o fermento com 1/2 xíc. de leite.
Adicione o açúcar e com farinha de trigo faça um mingau. Deixe crescer.
Quando a massa dobrar de volume, ponha o resto dos ingredientes, sendo que a farinha põe-se até dar ponto de enrolar.
Deixe crescer novamente. Faça, então, pequenas bolas e depois amasse com as mãos formando pizzinhas de + ou - 7 cm de diâmetro. Cubra com um pano e deixe retomar o crescimento por meia hora.
Pode-se, para poupar tempo, abrir a massa toda de uma vez, com menos de 1 cm de espessura e, com um copo, cortar as pizzinhas.

Frite e cubra com o molho de alice e salpique generosamente com orégano.
Sirva-as e observe o prazer guloso de quem as devora.